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Mensagem por Gilgamesh Sex Out 22, 2010 8:44 pm

Transcrevi o texto à pedido do Inferno. Falei que ia transcrever pouco, mas acho que me empolguei um pouco, já que é um tópico que curto discutir e passar informações. Se alguém quiser mais, é só falar.

(Exerto do livro “Mude ou Morra”, em que o narrador vai entrevistar Mimi Silbert, criadora do Delancey Street)
Enquanto dava aulas e trabalhava como terapeuta, Silbert também era consultora em prisões estaduais e treinava agentes da condicional. “Não levou muito tempo para eu perceber que tudo o que fazíamos com a população de presos estava errado”, disse ela. O problema não era que os prisioneiros tivessem distúrbios psicológicos ou fossem psicopatas, O verdadeiro problema era que eles eram pobres. “Não era uma questão de terapia”, afirmava. “A maioria das pessoas que entopem os presídios é simplesmente excluída. São, principalmente, pessoas pobres. São pessoas que não têm a menor ideia de como funciona o sistema da classe média norte-americana. É uma cultura diferente, umalíngua diferente e uma atitude diferente. Ficou evidente para mim que eles tinham de aprender o que eu aprendi.”
O problema era que as famílias tinham permanecido no submundo. Milhões de pessoas pobres haviam se tornado desmoralizadas. Tinham perdido a esperança de “subir na vida”. Uma geração atrás da outra de pobreza e assistencialismo do governo reforçava a crença de que eles eram incapazes e inúteis.
“Somos um país baseado na mobilidade social”, afirma Silbert. “Em 200 anos, já perdemos a mobilidade de grande parte da população. Eles vivem com recursos da previdência social. Não são necessários. São essencialmente excluídos da sociedade, e esta é a pior situação que eu conheço. Porque vivem no submundo, são sempre receptores passivos dos acontecimentos. As pessoas dizem que o poder corrompe. Insisto em dizer que a falta de poder também corrompe.”

Para superar sua desmoralização, aqueles que vivem na pobreza crônica precisam de um novo relacionamento para inspirar nova esperança e ajudá-los a aprender as qualificações e as novas maneiras de pensar. A ideia avançada de Silbert foi que a nova subclasse poderia aprender exatamente como ela havia aprendido quando era criança, em um gueto de Boston, nas décadas de 40 e 50. Delancey Street simularia o tipo de família ampliada ou de comunidade fechada de imigrantes onde ela havia adquirido os hábitos, práticas e crenças que permitiriam que ela vencesse na vida. Ela os colocaria em uma “cultura de comunidade baseada nos tradicionais valores norte-americanos”

(nesse parágrafo ela básicamente diz que todo mundo tem que levar umas porradas como ela levou pra crescer)

[Resumo do parágrafo seguinte: Ela trabalhou como psicóloga e aprendia com a terapia tanto quanto seus clientes, e isso tinha efeito terapêutico pra ela também]
E isso deu origem à outra ideia poderosa: em Delancey, os presidiários poderiam desenvolver o auto-respeito ajudando-se uns aos outros, embora seus próprios conhecimentos e habilidades fossem limitados. Se alguém soubesse ler bem, com o nível de um aluno da sexta série, poderia ensinar outros que não tinham conseguido passar da segunda série. Esse aluno, por sua vez, poderia ensinar alguma qualificação a outro. A ideia é chamada de “Each one, teach one”.

Os criminosos escolhem viver em Delancey quando os juízes oferecem o programa como uma alternativa à reclusão em um presídio. No começo, muitos delinquentes consideram Delancey uma “passagem pra sair da cadeia”. Ainda estão pensando segundo o modelo antigo – sua “mente criminosa” -, por isso, pensam que Delancey é uma armação que eles sagazmente vão explorar. Em vez de submeter aos guardas da prisão e aos agentes da condicional que os discriminam, eles levam em conta que vão conseguir livrar “mais um condenado”, aproveitando-se da ingenuidade dos liberais de São Francisco (referindo-se à pessoas como Silbert). Eles não chegam a Delancey achando ou esperando que vão mudar a maneira de viver.
[Aí vem uns parágrafos com exemplos de pessoas que acharam que iriam se dar bem mas se foderam lá dentro e saíram pessoas decentes]

Os cafetões, as prostitutas, os ladrões e os chefes do tráfico e todos os outros gângsteres que chegam a Delancey fez uma pesquisa formal e descobriu que 85% dos residentes novatos eram viciados em heroína, em média, há dez anos. Mais de 40% eram alcoólatras (60% eram viciados em mais de uma substância.) Em geral, seus vícios começaram na adolescência ou mesmo na infância. “Alguns levavam álcool para a escola em caixas de leite na segunda série do fundamental, diz Silbert.

Quando os novos recrutas chegam ao complexo de Delancey, em São Francisco, a primeira coisa que têm de superar é o vício. A regra de que ninguém pode usar drogas nem consumir álcool começa a valer no primeiro dia. Não há metadona para os viciados em heroína. Eles têm de largar o vício de vez, no estilo cold turkey*. São colocados em sofás na sala de estar e tomam canja pra curar a forte gripe resultante. Na verdade, os alcoólatras sofrem mais – tem gente que morre quando pára de beber [tipo eu, haha] -, por isso, eles são enviados para um hospital local, sempre acompanhados por um residente veterano de Delancey para garantir que ele não vai escapar.
“De hoje em diante, você é um ex-viciado, meu caro”, diz Silbert a todos os recém-chegados em Delancey.
“O problema com as drogas não é realmente físico”, ela me explicou. “O grande problema é: como fazer sua vida funcionar sem as drogas ou o ódio? Não usamos a linguagem adotada por alguns programas pra viciados que dizem 'você está doente' ou 'em recuperação'. Nosso ambiente não é terapêutico, é um ambiente de aprendizado.” Eles não se preocupam em saber os motivos especiais que fizeram alguém se tornar viciado, alcoólatra ou gângster: “A causa é irrelevante. Não perguntamos o porquê. Sabemos que você consegue. Não procure a causa; saiba apenas que a mudança impossível é possível. A terapia começa por dentro, em busca do autoconhecimento, que nem sempre muda o comportamento. O autoconhecimento é um dom maravilhoso, mas, se você é uma pessoa autodestrutiva, e a sua vida não funciona, é preciso começar de fora para dentro – sua maneira de vestir, seu modo de andar, seu jeito de falar. Em delancey, o interno passa um ano aprendendo um jeito de ser inteiramente novo.”
*Gíria norte-americana empregada para designar a retirada abrupta de drogas de um viciado.

A chegada dos novatos ao Departamento de Admissão de Delancey é chamada de “imigração”. Eles aprendem que devem pensar em si mesmos como membros de uma grande família ampliada, em uma pequena comunidade de imigrantes, que têm de se ajudar para conseguir aprender a viver no novo país e sobreviver. Esse país é o sistema de crenças da poderosa e pacífica burguesia, que Delancey abarca e incorpora em microcosmo.
Delancey também é modelada como uma companhia. É uma organização hierárquica em que o desempenho e a experiência são as maneiras de subir. As únicas pessoas que não têm cargos são os imigrantes, que recebem as árduas funções de manutenção. Enquanto levam suas vidas em instalações abertas e comunitárias e passam seus dias varrendo e limpando, eles têm a oportunidade de ver os residentes que já estão lá há mais tempo viver em quartos particulares e ocupar posições mais prestigiosas. Os veteranos ascenderam ao nível médio (trabalhando como garçons, cozinheiros ou ajudantes de transportadoras) ou ao topo (administrando o restaurante ou o negócio de transporte, que empregam muitos funcionários e geram milhões de dólares de receita todos os anos.

Delancey divice os imigrantes em pequenos grupos que funcionam como famílias imediatas dentro da família ampliada. Todos são designados a um grupo de dez pessoas, todas do mesmo sexo, e compartilham um pequeno espaçço de dormitório ou ao estilo de um quartel. Essas pequenas celas são o único aspecto em Delancey que não é hierárquico. Além de Silbert, não há outros profissionais treinados em Delancey. Não há psiquiatras, psicólogos, terapeutas, assistentes sociais ou agentes de condicional. “Não se pode ter uma cultura de mudança saudável se houver a separação entre 'nós' e 'eles'.”
Nove dos dez membros são “imigrantes”. A 10ª pessoa, que serve como líder, é um residente mais antigo que já assimilou a cultura de Delancey. O líder é o primeiro entre os iguais; não há hierarquia no grupo. A ideia é que todos os dez são responsáveis uns pelos outros. As reuniões do grupo, realizadas três vezes por semana, podem ser barulhentas e amargas. “Quando um líder de um minion* grita com você, como um pai faria, ele fala com todos os outros também”, diz Silbert. Todo o grupo compartilha a culpa pelas falhas de qualquer um de seus membros. “Por não cuidar uns dos outros, os demais são igualmente responsáveis.” Se uma pessoa quebra uma regra – roubando algo de outro residente, por exemplo, mesmo se for apenas uma camiseta -, os outros têm de informar. “Minions quebram o 'código de silêncio' das ruas, onde ninguém fala”, diz Silbert.
O líder do minion serve como modelo inicial para os demais membros. "Não começamos pedindo que as pessoas assumam a responsabilidade por seus atos", afirma Silbert. "Eles ainda não conseguem fazê-lo. Só se sentem vítimas. Desenvolvemos a mudança, pedindo que eles vejam isso em outra pessoa."
[Cortei algumas partes que são importantes, mas que se não cortar, vou acabar transcrevendo umas 30 páginas]

O problema em pedir que criminosos cuidem de outras pessoas é que eles não sentem nada, pelo menos não no princípio. Não são empáticos. Muito cedo aprenderam a não se importar, que é uma forma necessária de autodefesa psicológica quando você está em uma cultura de violência, pobreza, desesperança e morte precoce. “As pessoas não entendem o que é ser um criminoso de terceira geração”, afirma Silbert. “A única maneira de sobreviver é não dar a mínima. E as drogas são a solução, porque evitam que você sinta algo.”
Silbert não espera que os imigrantes se importem uns com os outros, pelo menos não no início. Ela pede que eles ajam “como se” se utiliza o mesmo enfoque, informando aos novos membros: “Finja até conseguir.”
Isso não é fácil. Muitos não conseguem ficar em Delancey Street. Cerca de um terço dos imigrantes abandona o programa ou é expulso logo nos primeiros meses. Volta às prisões estaduais e, em muitos casos, percebe que é lá que preferiria estar. “O horror da prisão é que ela se torna confortável”, diz Silbert. “Criminosos reincidentes sempre encontram os amigos quando voltam para a prisão. E aprendem muito rapidamente a viver segundo as regras da sociedade encarcerada – ódio, intolerância, gangues. As mesmas regras que os impedem de viver do lado de fora.”
Mas a maioria dos imigrantes permanece em Delancey porque as primeiras poucas semanas oferecem a eles uma excepcional possibilidade de que suas vidas tomem um rumo diferente. Eles percebem que conseguem viver sem drogas e violência, mesmo que por pouco tempo. Silbert reconhece o poder das “vitórias de curto prazo” para inspirar a mudança. Os imigrantes de Delancey vêem o progresso dos residentes mais antigos – pessoas como eles -, que já estão há dois, três ou quatro anos em Delancey e agora administram os próprios negócios lucrativos e são tratados com respeito pela sociedade.
No começo, os imigrantes ainda pensam da maneira antiga, com suas mentes criminosas, por isso a situação não faz muito sentido para eles. Sempre acreditaram que a única maneira de alguém como eles conseguir se tornar poderoso e próspero era traficando, por isso alguns deles estão convencidos de que Delancey deve ser algum tipo de esquema mirabolante para encobrir uma operação ilegal de drogas. Deborah [Uma mulher que ficou pra trás quando decidi cortar os exemplos] ficou em Delancey porque achava que “tinha alguma coisa 'podre' no ar”, e ela queria fazer parte da ação.
[Então, os internos passam o primeiro ano varrendo ou limpando o lugar e sendo instruídos a fingir que se preocupam com os outros, embora estejam cercados pelos tipos de pessoas que sempre detestaram. A população de Delancey sempre foi bem equilibrada entre negros, brancos e latinos, que em sua maior parte havia sido membro de gangues raciais ou étnicas. Pretensos nazistas cobertos com tatuagens da suástica convivem com Silbert, cujos familiares foram enviados aos campos nazistas para morrer. O “feedback construtivo” que Silbert passa aos criminosos é: “Olhem-se no espelho. Devo dizer que vocês não são o que Hitler tinha em mente quando pensou em raça pura.”
O que é fascinante é que, mesmo humilhando esses imigrantes, Silbert não se preocupa em discutir suas crenças. “Há justificativa para tudo”, diz ela, “mesmo a violência gratuita e o crime, se você seguir sua versão da realidade.” Ela não pode apelar para a consciência dos presos porque eles sempre viveram sem consciência. “No começo”, diz, “o indivíduo médio em Delancey Street era um criminoso de primeira geração e eu podia dizer: 'Foi pra isso que sua mãe lavou banheiros a vida toda?' Era possível estabelecer alguma ligação emocional. Isso não é mais verdade. Agora seus avós escrevem dizendo: 'Volte para a gangue, venda drogas e se vingue.' A mentalidade da gangue baseia-se na vingança. As prisões na Califórnia são controladas por gangues, e para fazer parte de uma delas você precisa machucar as pessoas. Esta é a população considerada 'psicopata' ou 'sociopata'. Não sentem culpa. Não tem consciência no sentido tradicional.”
Os imigrantes não sentem remorso pelo que fizeram no passado, e Silbert não pede a eles isso, pelo menos não no início. Delancey os mantém ocupados varrendo, limpando e aprendendo a ler e a escrever com os outros residentes e, por sua vez, ensinando aos demais quaisquer habilidades úteis que possuam, praticando novas maneiras de andar e conversar e “agindo como se” realmente se preocupassem com as pessoas à sua volta. “Não deixamos que fiquem tristes”, diz Silbert. “Eles estão sempre ocupados. Não fale sobre as ruas. Estamos ocupados; temos tarefas a cumprir.” Então, algo muito estranho começa a acontecer em determinado momento durante o primeiro ano brutalmente difícil. “Cada sucesso, cada minuto, começa a mostrar a eles seus pontos fortes”, fiz Silbert. “E, de repente, a 'simulação' se torna real.”


obs; Sublinhei os pontos que achei mais interessantes para discussão, mas o tópico é livre pra qualquer assunto ao redor do mesmo.
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Mensagem por Inferno Sex Out 22, 2010 9:49 pm

Li tudo. Smile

Esse Delancey é mais um centro de reabilitação para presos, não muda muita coisa, não há muita diferença dos outros centros.

E essa Silbert, ela não tem medo de algum preso pegar ela lá (já que ela é a unica psicóloga) e fazer algum mal a ela?

Não sei se é porque sou a favor da pena de morte (menos custos para o estado, menos dinheiro gasto com presos), mas eu acho essa coisa de reabilitação meio tosca, não acredito que um bandido de verdade (que tem sociopatia, psicopatia, parafilias várias) volte a ser um homem de bem (se é que algum dia um assassino estuprador já foi algum).

Enfim, pelo menos a mulher lá está fazendo alguma coisa, e deve ter ajudado muitos.
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Sistema de reeducação penitenciário Empty Re: Sistema de reeducação penitenciário

Mensagem por Gilgamesh Sex Out 22, 2010 10:14 pm

E essa Silbert, ela não tem medo de algum preso pegar ela lá (já que ela é a unica psicóloga) e fazer algum mal a ela?

Pelo que lí, os veteranos (grande maioria) protegem e mantém a ordem.

O diferencial que ví é que o centro não recebe 1 centavo do governo e ainda doa centenas de milhares de dólares para outras fundações filantrópicas. Tão bem sucedido à ponto do governo da Califórnia contar com eles e tal, o que é uma grande conquista pra qualquer empresa (ter o respeito dos fanfarrões do governo), além de ser um sistema auto-sustentável. Na situação que lí (tem umas 30 ou 40 páginas a mais sobre isso), caso ela morresse, o sistema de recuperação iria se manter

Não sei se é porque sou a favor da pena de morte (menos custos para o estado, menos dinheiro gasto com presos)

Pois é, aí você tocou num ponto interessante... Atualmente, os presos não são obrigados a trabalhar, então quem paga a estadia, comida, até plano de saúde (sim, qualquer merda que dê com os presos o estado é obrigado a bancar) pros infratores somos nós, pagadores de impostos. Quem tem que pagar algo pra sociedade são eles, e não o contrário. Vou além: Quem tem que pagar PRA SER REFORMADO são eles.

eu acho essa coisa de reabilitação meio tosca, não acredito que um bandido de verdade (que tem sociopatia, psicopatia, parafilias várias) volte a ser um homem de bem (se é que algum dia um assassino estuprador já foi algum).


Lá vai outro ponto que é muito discutido (até hoje): Hobbes vs Russeau.
Hobbes acreditava que o estado de natureza (essência desde o nascimento do homem) seja competitiva, violenta, egoísta, etc. E que a imagem da sociedade só pode ser explicada pelas pessoas que a formam. Já o Russeau achava que o homem é consequência do meio em que nasce, vive, etc. Eu acho que é meio que os dois, cara. Mesmo lendo tudo o que lí sobre criminalidade, estado de natureza, filosofia, etc, concordo com o cara que disse que os traficantes devem ser metralhados Laughing

O foda é a indignação que os presídios causam no Brasil. Do lado de dentro, as pessoas tão aprendendo a se criminalizar mais ainda, resistindo à uma situação mais violenta, se sociopatizando. Do lado de fora, nós pagamos os filhos da puta pra viver com a possibilidade de um filho da puta drogado invadir sua casa e fazer mal à sua família.

Porra, sei lá, a situação só está fodida porque as pessoas no poder deixaram isso acontecer.. Seja o estado de natureza ruim ou influência externa, tem solução pros dois, a merda é que não usam nada porque caem na ilusão de que se tudo está bem pra eles, o resto não importa.

Me animo de ver policial honesto fazendo a parte dele, sem corrupção e tal, quando pessoas procuram saber mais das coisas, quando saem da ignorância seja ela qual for, acho uma atitude muito foda.

Alguém tem uma sugestão pra situação? Rolling Eyes
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Sistema de reeducação penitenciário Empty Re: Sistema de reeducação penitenciário

Mensagem por Inferno Sex Out 22, 2010 10:26 pm

Gilgamesh escreveu:Alguém tem uma sugestão pra situação?

Minha sugestão, a que achei mais plausível:

http://forum.hardmob.com.br/showthread.php?t=405068

"Joe Arpaio é o xerife do Condado de Maricopa no Arizona já há bastante tempo e continua sendo re-eleito a cada nova eleição.
Saiba porquê:
Ele criou a “cadeia-acampamento”, que são várias tendas de lona, cercadas por arame farpado e vigiado por guardas como numa prisão normal.
Baixou os custos da refeição para 40 centavos de dólar que os detentos, inclusive, tem de pagar.
Proibiu fumar, não permite a circulação de revistas pornográficas dentro da prisão e nem permite que os detentos pratiquem halterofilismo.
Começou a montar equipes de detentos que, acorrentados uns aos outros, (chain gangs), são levados à cidade para prestarem serviços para a comunidade e trabalhar nos projetos do condado.
Cortou a TV a cabo dos detentos, mas quando soube que TV a cabo nas prisões era uma determinação judicial, religou, mas só entra o canal do Tempo e da Disney.
Quando perguntado por que o canal do tempo, respondeu que era para os detentos saberem que temperatura vão enfrentar durante o dia quando estiverem prestando serviço na comunidade, trabalhando nas estradas, construções. Em 1994, cortou o café, alegando que além do baixo valor nutritivo, estava protegendo os próprios detentos e os guardas que já haviam sido atacados com café quente por outros detentos, sem falar na economia aos cofres públicos de quase US$ 100.000/ano. Quando os detentos reclamaram, ele respondeu:
- Isto aqui não é hotel 5 estrelas e se vocês não gostam, comportem-se como homens e não voltem mais. [...]"


Pra mim é assim que a banda deveria tocar. Twisted Evil

Mas o Brasil, com a petralha comandando, é difícil... No
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Mensagem por Gilgamesh Sex Out 22, 2010 10:47 pm

HAHAHAHA! MUITO BOM!!! Disney e Canal do Tempo foi o melhor, cara, na moral.

Pra você ver como homem no comando lida melhor com as coisas. Fez o sistema da Silbert parecer o programa da Super Nanny.

Só não concordo com algumas coisas, dele. (tipo ficar distribuindo vídeos religiosos, por exemplo. Pra mim o estado tem que ser laico)

Foto da prisão "supermax" retirado do link do Infernal:
Sistema de reeducação penitenciário GR2006050500157

O detalhe da privada foi o mais foda. Digo... privada/pia/bebedouro.
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Sistema de reeducação penitenciário Empty Re: Sistema de reeducação penitenciário

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