Quando elas vão embora

HXC escreveu:

Saudações a todos os Guerreiros da Real.

Bom, gostaria de contar um pouco do desfecho, recente, de um namoro que tive durante quase seis anos. Pode parecer estranho relatar minha historia a partir do fim, mas essa idéia nada convencional de começar um relato surgiu enquanto lia o capitulo 12, do livro “O Profano feminino”, de Nessahan. Neste capítulo, Nessahan nos mostra porque nós, homens, somos muitas vezes abandonados subitamente ou traídos (ou ambos) por nossas mulheres. Recordei, após a leitura deste capítulo fantástico e esclarecedor, que havia sido vitima deste mecanismo feminino.

Vamos ao relato:

Após inúmeros términos e jogos emocionais eu resolvi, após quase seis anos juntos, terminar com minha namorada. Hoje, após analisar com mais clareza, observei que minha capacidade de suportar tantos jogos emocionais e situações humilhantes durante os dois últimos anos do meu namoro ocorreu porque eu havia sido mais uma vitima do apaixonamento. Sim, estava apaixonado, e na minha opinião, este estado é muito mais inconsciente que consciente. Aparentemente, não nos damos conta o quanto estamos apaixonados.

Tudo começou em um destes feriados de páscoa. Havíamos nos encontrado e, na ocasião, estávamos mais uma vez reatando o namoro. Sim, dias antes tínhamos terminado. E acreditem: o otário aqui ainda havia comprado e presenteado com um ovo de páscoa a “espertinha”. (Na verdade foram dois: os “meus” e o de chocolate... hehehe). Reatamos e disse para ela que iria viajar para visitar meus pais. Até aí, tudo bem... Viajei.

Durante os dias que estive na casa dos meus pais ligava para ela, dia sim dia não. No domingo, um dia antes do meu retorno, liguei e encontrei-a fria e distante ao telefone. Não questionei. Na segunda, a tarde, já estava de volta e liguei novamente. Na ocasião, ela continuava estranha e dessa vez insisti que ela falasse o que estava acontecendo. Ela, depois de muito relutar, disse que precisávamos conversar e que estava confusa em relação ao nosso namoro. Pensei: Que merda, havia acabado de voltar e esse papo de novo... Na hora, fiquei puto e terminei... Disse algumas verdades para ela e FIM. Admito que foi difícil, mas senti que era melhor coisa a se fazer no momento.

Na semana que se seguiu continuei tocando a vida: trabalho e mestrado, mas com aquela sensação incomoda. Não a procurava nem muito menos ligava. Cortei totalmente a relação. Conseqüência: neste período, ela começou a me ligar. Foi aí que cometi um erro: pedi para voltar. Obviamente, fiz o que ela esperava e adivinhem o que aconteceu em seguida: tomei um pé na bunda depois de uma semana que ficamos juntos. E, é neste momento que devo citar Nessahan, pois ele nos alerta e nos mostra porque isso ocorre:

“A experiência demonstra que essas perdas súbitas de interesse por parte das mulheres não são aleatórias, mas seguem uma principio lógico mecânico, automático e condicionado. Há motivos psicológicos para o desinteresse repentino e traiçoeiro: o desejo doentio de que você sofra com a crise da ausência ou, pelo menos, que fique ansiando pelo retorno.” (O Profano Feminino, p.51)

Esse desejo doentio, citado por Nessahan, será proporcional ao nível de apaixonamento. E as mulheres conseguem determinar com facilidade o quanto apaixonado nós estamos. Obviamente, se estamos apaixonados, iremos sofrer pela falta do objeto da paixão. As “espertinhas” sabem disso e, sabiamente, Nessahan completa:

“Quando a mulher acreditar que você lamentará a falta dela ou esperará pelo seu retorno, irá abandoná-lo.”

“As espertinhas estão à espreita do melhor momento para sair da relação por cima, como dizem, isto é, vitoriosas na guerra da paixão”. (O profano Feminino, p.51)

E não poderia acontecer diferente em meu caso: demonstrei o quanto estava apaixonado ao reatar um namoro falido e, a espertinha viu nisso tudo uma excelente oportunidade de “sair por cima”. Passados mais ou menos um mês e meio, ela ainda procurou manter contato comigo via MSN, mesmo já estanto com outro cara, o que ela fez questão de me mostrar. Exclui seu contato do MSN porque não acretido que exista amizade entre homem e mulher, ainda mais neste contexto. Este é um pouco do meu relato e não deixem de comentar.

e só saem de uma relação com outro esquema já engatilhado, não existe honra entre as mulheres vadias interesseiras.

Enquanto um cara normal fica semanas ou meses sem ninguém antes de iniciar outra relação quando termina, essas putas têm vários estepes paara brincar e se divertir, terminam sem nenhum remorso com um cara que elas desqualificam já tendo flertado com um melhor (no conceito distorcido delas), sem falar no miguxos que inflam o ego delas enquanto estão sozinhas ou mesmo num relacionamento, elas agem como vítimas perante os homens porque nós buscamos o sexo, mas não tem vergonha de terem seus respectivos egos inflados de forma tão desonrada.