Carta aos Guerreiros da Real

barão_kageyama escreveu:Realmente, só uma PORRADA muito grande na sociedade pra poder fazer as coisas talvez voltarem aos eixos, e mesmo assim essa arrumação não duraria nem 30 anos, já q em pouco tempo a humanidad recuperaria a capacidade teconológica antiga e começaria toda a putaria de novo...

John_junior escreveu:

barão_kageyama escreveu:Realmente, só uma PORRADA muito grande na sociedade pra poder fazer as coisas talvez voltarem aos eixos, e mesmo assim essa arrumação não duraria nem 30 anos, já q em pouco tempo a humanidad recuperaria a capacidade teconológica antiga e começaria toda a putaria de novo...

Por isso eu acho muito mais provável que um cataclismo nos transforme em burros de carga e escravos mantenedores da tecnologia que sobrou (mulheres não criam nada, FATO) do que um cenário em que o homem recupera sua importância.

O machismo morreu, isso é fato consumado. Nosso antigo papel na sociedade está a 7 palmos do chão.

O que nos resta é lutar contra o sistema e procurar meios de não enlouquecermos nesse mundão vaginante, ou... seguirmos nosso próprio caminho...

Minha Residência, 28 de setembro de 2011.
Aos Guerreiros da Real,
O fim do blog do Doutrinador, bem como do blog do Sílvio, me fizeram perceber o
quão pouco alicerçado encontra-se o Movimento Masculinista da Real. De modo que,
a meu ver, alguns pontos importantes mereçam ser citados:
a) O movimento encontra-se com diversos ‘membros declarados’. No entanto,
poucos são os que participam e/ou colaboram ativamente;
b) Falta, a meu ver, mais união entre nós do Movimento. De que adianta nos
considerarmos ‘Guerreiros da Real’ se não “vivemos o Movimento”? Ou seja:
de que adianta muitos considerarem-se Guerreiros se não compreendem a
essência do que é ser um Guerreiro da Real?
Estava lendo algo que, aparentemente, provocou o fim do blog do Doutrinador,
de modo que ele falou algo extremante contundente: “... é complicado ditar
normas de conduta para desconhecidos e miolos-moles da Internet. Pois esses
coitados, acredite se quiser, podem lhe levar a sério e mudar suas vidas para
uma direção que não seria natural ou expontânea, evolutiva, por conta
própria.”
Ele tocou em um ponto importante: a não compreensão da mensagem por
parte de quem lê o que pessoas como Doutrinador, Nessahan, Sílvio (entre
outros que estão surgindo) escrevem. Eles acreditam, talvez por falta do devido
preparo intelectual, que o Movimento se trata de um culto à misoginia, repúdio
às mulheres e adoração da homofobia.
Infelizmente, o que ocorre quando você passa informação e/ou opiniões a uma
mente não preparada (entendam ‘não preparada’ como sendo sinônimo de uma
mente extremamente reativa, egocêntrica, que não pratica a reflexão e a
introspecção, entre outros princípios que visem à obtenção do distanciamento do
Ego e/ou adoção da autoconfiança – não confundir com arrogância e/ou
prepotência), é o uso desta informação de forma incorreta (geralmente associada
à extremismos).
E é em cima disto, a meu ver, um dos aspectos que o Movimento deva trabalhar.
Devemos trabalhar para que passemos os valores certos, do jeito certo e na hora
certa. Devemos deixar claro que não somos misóginos, tampouco fazemos um
culto a esta prática desonrosa. Devemos mostrar que acreditamos na
valorização e evolução do homem, bem como no respeito e amor ágape para
com uma mulher.
Temos que deixar claro às pessoas que lêem os textos da Real que existem
pessoas do sexo feminino que são manipuladoras, que muitas farão uso de jogos
de manipulação simplesmente para satisfazer o seu Ego mal estruturado, que
muitas irão querer aproveitar-se de nós, que existem manginas, feminazis e
misândricas, que muitas irão exigir ser tratadas com respeito pelo simples fato
de “serem mulheres” (assunto esse que, aliás, renderia um vasto e longo assunto
a ser debatido – o que é “ser mulher?”-, e que poderia muito bem servir como
princípio norteador do Movimento, uma vez que ele teria, como um dos
objetivos, nos instruir a fim de evitar sermos vítimas justamente deste grupo de
indivíduos que eu considero como sendo pseudomulheres), ainda que se
enquadrem no grupo das manipuladoras e aproveitadoras.
Temos que mostrar que aos nossos olhos existem sim, aquelas do sexo feminino
que merecem (com todas as letras) ser chamadas mulheres, ainda que não sejam
tão fáceis de encontrar atualmente por conta, entre outros fatores, da
interpretação errônea que está ocorrendo com o movimento do feminismo, que
está dando origem a cada vez mais misândricas e promíscuas que se julgam no
direito de serem tratadas com adoração e respeito pelo fato de possuírem seios,
nádegas e um órgão sexual feminino.
Temos que transmitir informações de modo a procurar instruir aos que no
Movimento se engajem ou simpatizem para que eles busquem o
relacionamento sadio e respeitoso para com uma mulher que se mostre
digna de seu esforço, tempo e de tudo aquilo que um homem tenha a
oferecer.
Mas precisamos, antes de tudo, instruir e desmitificar alguns conceitos errôneos
para aqueles que no Movimento se engajem não venham a correr o risco de
tornarem-se meros repetidores de idéias ou extremistas.
E, do mesmo modo que buscamos mulheres que assim mereçam ser chamadas,
devemos estar à altura, fazendo por merecer, também, a honra de nos
chamarmos homens.
E como poderíamos fazer isso? Unindo-nos, debatendo e refletindo sobre todos
os conceitos relacionados à Real que já possuímos e/ou sabemos. Colocando
nossas idéias e/ou pensamentos em mesa (ou MSN, skype ou qualquer outro
meio) e elaborando um documento (um compêndio se preferirem) que serviria
como nosso Guia Básico de Referência. Uma espécie de Guia do Movimento
Masculinista da Real.
E precisamos, antes de tudo, garantir que os valores neste Guia sejam fruto de
debate e reflexão norteados pelos valores de humildade e respeito, ao invés de
aversão ou preconceito.
E, principalmente, precisamos deixar claro que o movimento visa, entre outras
coisas, promover a educação física, mental e espiritual do homem
contemporâneo, o qual (alguns deles, que fique bem claro) vem distanciando-se
cada vez mais destes valores, tornando-se um sedentário reativo, quase forçado a
adorar e cultuar valores, ainda que não concorde com alguns deles, pelo simples
fato de não possuir a força necessária (não confundir com força física) para lidar
com tal situação.
Estamos falando de Respeito, Tolerância, Humildade e Saber. Estamos
falando de evoluir mentalmente e espiritualmente. Estamos falando de tornar-se
um indivíduo que não se prende a conceitos, por mais que as outras pessoas ao
seu redor o façam, de alguém que possua e cultive um caso de amor consigo
mesmo, nas palavras de Augusto Cury1 (ver nota no final do texto) e que não
busque no mundo exterior aquilo que você já possui dentro de si.
Pois, uma vez que você faz isso, não personifica ou idealiza valores internos no
mundo externo (o que provoca choques paradoxais, decepções e frustrações),
você torna-se, nas palavras de Robert A. Jhonson2 (ver nota no final do texto),
alguém mais saudável, feliz e cada vez menos influenciável às ações danosas do
Ego.
Este texto foi uma das maneiras que encontrei para expressar algo que venho
percebendo e querendo dizer há certo tempo sobre o Movimento e aqueles que
nele se encontram:
“Se você está lendo este, ou qualquer outro texto escrito por alguém que se
considera inserido no Movimento da Real, ou que tenha interesse em aderir ao
Movimento, ou já faça parte dele, por favor, ACORDE.”
Compreenda o Movimento, suas palavras e intenções. Amadureça, cultive a
constante evolução pessoal, nas palavras de Steve Chandler3 (ver nota no final
do texto), não se permita manipular e ser humilhado.
Não humilhe, desrespeite ou repudie pessoas que pensam de forma contrária à
você, ainda que elas façam o mesmo para com você, pois forte não é aquele
que parte para ofensas verbais e/ou físicas durante um debate, mas sim
aquele que demonstra calma, tranqüilidade e argumentos lógicos que justifiquem
e expressem (respeitando o Ethos, Pathos e Logos) o seu ponto de vista acerca
de determinado tema.
E este é um dos objetivos do Movimento: fazer de nós, homens, indivíduos
cada vez mais fortes e evoluídos. Sem perder a humildade e o respeito para com
os outros.
Pois, do contrário, não estaremos longe de sermos considerados misóginos,
homo fóbicos, intolerantes e preconceituosos.
Cuidem-se. E procurem viver o Movimento (da maneira correta) da Real.
Atenciosamente,
Kyuketsu Yamano
________________________________________________________________
Nota: Recomendo, sinceramente, que vocês procurem adquirir estes livros. São
baratos e fáceis de conseguir. Garanto a vocês que a leitura destes livros será de
grande valor.
1- Augusto Cury - O Código da Inteligência.
Augusto Cury – Você é Insubstituível.
2- Robert A. Jhonson – HE: A Chave do Entendimento da Psicologia
Masculina.
Robert A. Jhonson – WE: A Chave da Psicologia do Amor Romântico.
3- Steve Chandler – Reinventando A Si Mesmo.

Carlos escreveu:A questão da misoginia abordada acho que pelo menos em relação aos membros desse fórum não se faz presente. No entanto, ultimamente o que eu tenho notado é que com o aumento da pressão anda aparecendo muito texto de gente repudiando a misoginia, mas tem hora que isso anda beirando ao manginismo.

E sinceramente, pra mim pelo menos, o foco disso aqui é o desenvolvimento pessoal. Lidar com mulheres é uma das áreas do desenvolvimento pessoal, mas não é só isso.

Capitão escreveu:Já li os dois livros do Augusto Curry, achei muito fraco...

barão_kageyama escreveu:É isso q é o meu medo. Os caras tentando acertadamente ser contra a misoginia acabam indo pro outro extremo. Porra, NA vivia dizendo PRA NÃO POLARIZAR e é exatamente o que mts acabam fazendo como isso.

Capitão escreveu:Já li os dois livros do Augusto Curry, achei muito fraco...