EQUILÍBRIO E DESAPEGO, SEMPRE!!

SALVE GUERREIROS DA REAL!!



Lembro que ainda na Matrix, cheguei a fazer Terapia, sendo um dos motivos da busca de tal ajuda, os joguinhos e testes emocionais a que (me permiti ser) submetido...
A terapeuta não dava dicas nem conselhos, mas resumia tudo em uma só frase:
TEM COISAS QUE SEU "BRAÇO NÃO ALCANÇA", DESANCANE DE TENTAR CONTROLAR TUDO!

Demorei , mas aprendi e hoje, sei a importância de ter interiorizado tais palavras, que se mais resumidas caberia na definição de DESAPEGO que li no R.M.


__________________________________________________________________________________

O DESAPEGO

DESAPEGAR-SE não é se mostrar indiferente, mas simplesmente admitir que não se pode agir no lugar de outra pessoa.
DESAPEGAR-SE não é cortar laços, mas sim ter consciência de que não se pode controlar os outros.
DESAPEGAR-SE não é ser passivo, mas, ao contrário, tirar lições das conseqüências inerentes a um acontecimento.
DESAPEGAR-SE é reconhecer nossa impotência, ou seja, enxergar que o resultado final nem sempre estará em nossas mãos.
DESAPEGAR-SE não é culpar ou querer mudar outra pessoa, mas sim dar o melhor de si mesmo.
DESAPEGAR-SE não é cuidar dos outros, mas sim se preocupar com eles.
DESAPEGAR-SE não é "assistir" mas sim encorajar.
DESAPEGAR-SE não é julgar, é conceder ao outro o direito de ser humano.
DESAPEGAR-SE não é tomar conta de tudo o que acontece, mas deixar os outros cuidarem do próprio destino.
DESAPEGAR-SE não é infantilizar os outros, mas lhes permitir afrontar a realidade.
DESAPEGAR-SE não é rejeitar, ao contrario, é aceitar .
DESAPEGAR-SE não se irritar ou se repreender, mas sim, tentar descobrir suas próprias fraquezas e se desfazer delas.
DESAPEGAR-SE não é adaptar as coisas em função de seus interesses, mas aceitar cada dia do jeito que ele se apresenta e apreciá-lo.
DESAPEGAR-SE não é criticar ou corrigir alguém, mas se esforçar para se tornar o que se sonha ser.
DESAPEGAR-SE não é ficar remoendo o passado, mas viver e crescer para o futuro.
DESAPEGAR-SE é ter menos medo e amar mais.

(Autor desconhecido), mas de grande utilidade para nós...
_________________________________________________________________________________

Equilíbrio e Desapego, sempre...

TEM COISAS QUE SEU "BRAÇO NÃO ALCANÇA", DESANCANE DE TENTAR CONTROLAR TUDO!

A questão de não controlar tudo é muito bem explorada no filme Clube da Luta. Agora, sobre o que o braço não alcança não acha que essa frase seja boa. Como determinar o que o braço alcança ou não alcança? As vezes é só falta de esforço e dedicação.

DESAPEGAR-SE não é se mostrar indiferente, mas simplesmente admitir que não se pode agir no lugar de outra pessoa.

Eu devo estar com um índice de burrice mais alto hoje, mas o que indiferença tem a ver com agir no lugar de outra pessoa?

Salve, Carlos! Salve GUERREIROS!


http://www.reflexoesmasculinas.com.br/2010/10/conhecer-seu-apego-nao-significa-estar.html
_____________________________________________________________________


Se acharmos que somos/temos a solução para tudo e todos (vacilo do passado cometido por mim), logo este comportamento vai redundar em desgaste emocional e físico, velho...

Tem situações e pessoas que só mudam com o TEMPO (ou nunca mudam) e não cabe a nós acelerar este processo... Deixemos que estas pessoas aprendam com a vida...

Parafraseando o grande sábio N.A.: Não tente mudá-las, conheça e controle a si mesmo!


____________________________________________________________________
EQUILÍBRIO E DESAPEGO, SEMPRE!

Bem dito, Exprimata.

O primeiro erro na trilha do desapego é confundir "desapego" com "renuncia". Se apegar ao "não!" é o mesmo que se apegar ao "sim!"...

Ex:

Eu preciso desta mulher pra viver.

Eu nunca mais quero ver essa mulher em minha vida.

São duas formas de apego, uma pelo lado positivo e outra pelo negativo.

Dois monges estavam, certa vez, viajando juntos por uma estrada lamacenta. A chuva forte caía. Chegando a um cruzamento, eles encontraram uma linda senhorita usando um quimono de seda e uma cinta, incapaz de atravessar o cruzamento.
“Venha, menina”, disse o primeiro monge. Elevando-a em seus braços, carregou-a por sobre a lama.
O segundo monge não falou novamente até aquela noite quando eles chegaram a um templo de hospedagem. Aí ele já não podia conter-se. “Nós monges não chegamos perto de mulheres”, disse ele. “É perigoso. Por que você fez isso?”
“Eu deixei a moça lá”, o primeiro monge disse. “Você ainda a está carregando?”